30 frases de poemas infantis para ver o mundo com o olhar de uma criança

Amai as flores, crianças! Sois irmãs nos esplendores, porque há muitas semelhanças entre as crianças e as flores...

Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião.

As coisas devem ser bem grandes pra formiga pequenina. A rosa, um lindo palácio e o espinho, uma espada fina.

Embora eu não seja rei, decreto, neste país, que toda, toda criança tem direito a ser feliz!

Se os pássaros falassem, talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer: “Não quero o teu alpiste! Gosto mais do alimento que procuro na mata livre em que a voar me viste".

O menino pergunta ao eco onde é que ele se esconde. Mas o eco só responde: "Onde? Onde?"

Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Mas depois esquece todas as danças e também quer dormir como as outras crianças.

Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares... Uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!

À tarde, o cavalinho branco está muito cansado: mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado.

No fim da tarde, a lua dança no cais do céu e oscila como se a luz fosse de água.

Aliás, também têm força as coisas que a gente cala. Às vezes, importam mais que as coisas que a gente fez...

Aqui jaz um leão chamado Augusto. Deu um urro tão forte, mas um urro tão forte, que morreu de susto.

Foi num sábado: dia de sonhar, de sair, de sentir sol gostoso na pele, dia de passear sem pressa.

Água da chuva é lágrima de nuvem chorando a secura da terra quente. Suco de estrela, essência de cometa, seiva do mundo, sangue do planeta regando o estreito coração da gente.

Lá vem o pato, pata aqui, pata acolá. Lá vem o pato para ver o que é que há.

O rio vai, a andorinha vem, o rio se diverte, a andorinha também!

Nadar de borboleta não é nada. Bom mesmo é voar feito a danada.

Cantigamente, quando havia bondes pelas ruas, os meninos iam sempre pro infinito, pra lá do ouro todo do arco-íris.

Poeta tem mão de fada. Quando ele escreve, a caneta voa que nem borboleta, vira vareta encantada.

A lua derrama silêncio na noite, escreve em nossa alma o desejo de fabricar coisas belas.

Com a lua lilás flutuando nos olhos, se pode ver os grãos invisíveis do amor.

Brancas, azuis, amarelas e pretas, brincam na luz as belas borboletas.

A onda, toda cheia de lua cheia, quando parte sabe aonde quer chegar? A onda ao sol de diamante é a mesma que à noite reflete o luar?

Com minha bíci, dou nó no vento e até fantasma eu espavento. Com minha bíci, jogo o anzol no horizonte e pesco o sol. Com minha bíci, caio e não dói

Toda criança do mundo deve ser bem protegida contra os rigores do tempo, contra os rigores da vida.

Certas horas da noite, as ruas desertas correm no asfalto e dobram-se nas esquinas mortas de rir. Curvam-se nas curvas e brincam de esconde-esconde com a lua.

Pra onde vai a água do mar depois da maré baixar? Na concha encaramujada, de que oculto recanto as ondas tiram seu canto e ao ouvido trazem espanto, som de praia transportada?

Sempre que o sol pinta de anil todo o céu, o girassol fica um gentil carrossel. O girassol é o carrossel das abelhas.

Quando a gente tem mil coisas pra fazer, é bom fazer listas para não esquecer. Se o leão roda em volta Para se defender, a zebra usa listas para se esconder. Com mais segurança para atravessar, a faixa de listas eu vou procurar.

As coisas que a gente fala saem da boca da gente e vão voando, voando, correndo sempre pra frente.